terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Contos de uma terra sem nome - 2



2


Meus olhos se abrem lentamente. A paisagem ao meu redor era diferente. Lentamente saio da maquina de teleporte. O barulho das multidões me pegam por um momento. Logo um sorriso desponta dos meus lábios.

- Finalmente livre!

Ainda sorrindo começo a caminhar. Ao passar algumas lojas observo sem pressa as vitrines e suas mercadorias. Logo resolvo fazer umas compras. Passo quase duas horas no distrito shopping antes de finalmente me dar por satisfeita. Logo pego um tudo de trasporte que me levaria pra casa.  Os tubos de trasporte estão localizados por toda o  lugar levando pessoas pra todos os locais dentro da cidade.

Entrando em desses tubos sou confortavelmente embrulhada por uma especie de capsula transparente, Essa capsula permite o trasporte em alta velocidade sem que o passageiro se machuque ou passe mal. Pouco mais de cinco minutos depois chego ao meu destino. Saindo do tudo de transporte caminho lentamente pela minha rua. É uma rua tranquila em um bairro suburbano normal. Minha casa é um prédio de três andares. Antigamente isso era um pequena fabrica de chiclete. mais meus pais quando ainda eram vivos a comprou e modificou na minha atual casa. Parando na calçada respiro fundo olhando amorosamente a faixada da casa de um tom suave de branco. O telhado era plano com duas faixas de tonalidades preta e vermelha. Grandes janelas emolduravam o prédio com cortinas brancas em cada uma delas. A grama do jardim avia sido aparada recentemente e o cheiro de grama cortada impregnava minha mente, me trazendo recordações lindas e dolorosas da família que eu já tive.

Balançando a cabeça me faço a deixar as lembranças de lado e entro no quintal. Caminho ate a porta de frente onde coloco minha palma em um leitor de escane. Logo um bip era ouvido antes da porta ser destrancada. Entro em casa fechando a porta a traz de mim. Me abaixo tirando meus sapatos pretos parte do uniforme da escola. Logo sigo pelo corredor entrando na sala. A casa estava silenciosa, não que eu esperasse algum movimento. Tirando Melody e seu marido Peter, ninguém mais estaria em casa. Peter  Melody são os únicos empregados que temos. Alem de cuidadores da casa já que minha irmã e eu estamos mais na rua do que em casa. Meus pais quando os contrataram lhes deram a casa ao lado da nossa. Assim eles estariam sempre perto. E mesmo com a morte dos meus pais eles estavam ali bem ao lado e cuidando de nos. Vendo que sou a unica em casa dou de ombros indo ate a cozinha. Abro a geladeira e começo a pegar ingredientes pra um bom sanduíche.

Assim que termino de preparar minha refeição ouço o bip da porta da frente. Os sons dos saltos agulha de Mist são inconfundíveis. Minha irmã entra em casa com passos determinados. Seus saltos clicando no assoalho soam altos em meus ouvidos. Logo Mist entra na cozinha e para surpresa ao me ver ali.

- O que faz aqui Lili???

Essa surpresa nos olhos de Mist me dizem que ela se esqueceu de me buscar. Suspiro de forma cansada e um pouco dramática antes de lhe responder sem muito animo.

- Bem estou em casa para as ferias de verão. Se Lembra? Você deveria me buscar, mais parece que se esqueceu.

Mist me olha um longo momento antes de acenar com a cabeça. Como se o assunto estivesse encerrado ela se dirige a geladeira. Pegando um copo de Shake de maracujá ela começa a sair da cozinha.  Mais logo para antes de me olhar e dizer.

- Desculpe coelhinha. Tenho andado ocupada. Aproposito vou estar no meu estúdio e gostaria que não me interrompesse ate eu terminar o trabalho ok?

Sem esperar uma resposta minha, minha irmã sai da cozinha indo para seu estúdio no segundo andar. Termino de comer em silencio. Assim que termino subo as escadas pro terceiro andar. Logo viro a direta em um longo corredor indo direto para as portas duplas de carvalho maciço no final do corredor. Entro no meu quarto e tranco a porta biométrica. Sem cerimonia me jogo na cama e fecho os olhos. É nesse momento que me conecto a rede. Acessando um site de jogos faço login. Em poucos segundo me vejo em uma realidade virtual. Sorrio para isso indo  em busca de alguma missão pra fazer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário